domingo, 28 de agosto de 2011

Apresentação e debate sobre o filme “Cortina de Fumaça”

Excelente filme e dabte! Quem puder ir, certamente valerá a pena.


CONVITE

A Coordenação Geral do Programa Municipal de Saúde Mental
e o
Centro de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e Outras Drogas de Resende – CAPS ad

convidam para


Supervisão de Rede (Ministério da Saúde/SMS/CAPS ad Resende), com apresentação e debate sobre o filme “Cortina de Fumaça”

que se realizará na data de

01 de setembro de 2011, das 13h às 17h, no Auditório da Universidade Estácio de Sá - Campus Resende, sito à Rua Zenaide Vilela s/nº, Jardim Brasília – Resende/RJ.


Convidados:


Orlando Zaccone
Renato Cinco
Marise de Leão Ramôa
Rodrigo Mac Niven - Diretor do Filme
E com a apresentação especial da Roda de Samba do CAPS ad Mané Garrincha/RJ.
     


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Freud, a Cocaína e sua Noiva

Para quem não sabe, o criador da psicanálise, Sigmund Freud, foi um dos primeiros cientistas a trabalhar com o cloridrato de cocaína, embora o assunto permaneça pouco falado, ou mesmo tabu. O artigo a seguir expõe mesmo o pioneirismo de Freud, para o bem e para o mal. Mas, acima de tudo, nos mostra que as substâncias psicoativas hoje ilícitas, mesmo quando utilizadas de maneiras nefastas, não têm descartado um potencial terapêutico em outras áreas, sendo assim, o fim de pesquisas só pode significar retrocesso e imbecilidade política.

Para ler o artigo de John Burns, clique AQUI

Ato Público no RJ de dependentes químicos e simpatizantes

ATO PÚBLICO DE DEPENDENTES QUÍMICOS EM RECUPERAÇÃO
FAMILIARES E SIMPATIZANTES

29 DE AGOSTO A PARTIR DAS 8:30 NA ALERJ

300 vasinhos de flores serão colocados nas escadarias da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro na Madrugada do dia 28 para 29/08. A Ideia é simbolizar o a Beleza da Vida e o Cuidado que se Deve ter com Ela.

A falta de cuidado com a vida leva o indivíduo para as drogas e somente com cuidados especializados se retira o indivíduo das drogas.

• CONTRA A LEI RJ 6011/2011 – DESTINA DINHEIRO PÚBLICO PARA ONG’S SEM MÉDICOS OU PSICÓLOGOS INTERNAREM DEPENDENTES QUÍMICOS
• POR MAIS VAGAS ESPECIALIZADAS PARA INTERNAR DEPENDENTES QUÍMICOS e MAIS CAPS-AD
• DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE REMÉDIOS PARA OS QUE ESTÃO EM TRATAMENTO
• GRATUIDADE NOS TRANSPORTES PARA QUEM ESTA FAZENDO TRATAMENTO
• PROGRAMAS ESPECIAIS DE EMPREGOS PARA RECUPERANDOS

 Presença de carro de som de 09 as 12: horas onde a população será alertada sobre quais são as reais condições de tratamento para dependentes químicos no Rio de Janeiro. Por que não se pode falar em internação compulsória em massa.

No final do ato na 12:30h as Flores serão distribuídas para população.

ASSOCIAÇÃO DOS DEPENDENTES QUÍMICOS EM RECUPERAÇÃO
ADQR

MAIORES INFORMAÇÕES

adqr@adqrbrasil.com 21 9210 7758 WWW.adqrbrasil.com

LOCAL DO ATO É EM FRETE A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO –ALERJ – NA PRIMEIRO DE MARÇO – PROXIMO A PRAÇA XV

segunda-feira, 22 de agosto de 2011



Tradução COLETIVO DAR
A raiz do “problema das drogas” está nos Estados Unidos e não no México, e as estratégias de ambos os países não podem resolver o problema, afirmou o linguista estadunidense Noam Chomsky.
Em entrevista à revista cibernética Guernica, dos EUA, o pensador declarou: “O problema das drogas está nos EUA, não no México. É um problema de demanda e precisa ser tratado aqui, mas isso não é feito. Provou-se uma e outra vez que a prevenção e o tratamento são muito mais efetivos do que a ação policial, as operações fora do país, o controle fronteiriço e muito mais. Mas o dinheiro vai em outra direção e nunca tem impacto. Quando os líderes aplicam durante décadas políticas que não têm consequências para os fins indicados e são muito caras, é preciso saber se eles estão dizendo a verdade e se essas políticas são para outro alvo, porque elas não reduzem o uso de drogas”.
Chomsky questiona por que são aplicadas essas políticas ineficazes e dispendiosas embora se saiba que há outras mais eficazes e mais baratas. “Há apenas duas respostas possíveis: ou todos os líderes são coletivamente insanos, o que podemos descartar, ou simplesmente temos que buscar outros objetivos. No exterior é uma campanha de contra-insurgência, em casa, uma maneira de se livrar de uma população supérflua, há uma correlação muito estreita de raça e classe, não perfeita, mas quase: na verdade, os homens negros estão sendo jogados fora. Na Colômbia, chamam de limpeza social. Aqui nós simplesmente dizemos que é colocá-los na prisão”.
Ele disse que o aumento maciço do encarceramento, especialmente entre os afroamericanos e latinos, é devido à chamada guerra contra as drogas na América, mas tem raízes em uma longa história de controle e escravização, tanto formal como através do sistema de justiça criminal contra os negros.
Enfatizou também que as conseqüências dessas políticas “são significativas para os centros de poder: empreender operações de contra-insurgência na Colômbia e em outros lugares, e limpeza social aqui, na tradicional maneira estadunidense. Está tudo muito claro”

sábado, 20 de agosto de 2011

Estudo mostra que o ecstasy pode ser usado para tratar o câncer


LONDRES — Cientistas da Grã-Bretanha revelaram esta sexta-feira que estão avaliando se o ecstasy, conhecido como a droga do amor e popularizado em festas de música eletrônica, as chamadas 'raves', pode ser eficaz no tratamento de cânceres no sangue.

Cientistas da Universidade de Birmingham, no centro da Inglaterra, afirmaram ter modificado formas da droga, intensificando em 100 vezes sua capacidade de destruir células cancerosas.

Seis anos atrás, os pesquisadores descobriram que os cânceres que afetam os glóbulos brancos do sangue parecem responder a certas drogas "psicotrópicas". Entre elas estão pílulas de emagrecimento, antidepressivos da família do Prozac e derivados da anfetamina como o MDMA, conhecido popularmente como ecstasy.

Os cientistas afirmaram que as descobertas feitas desde então podem levar ao uso de derivados de MDMA em testes com humanos.

Os derivados podem ser eficazes no tratamento de cânceres do sangue, como leucemia, linfoma e mieloma.

"Este é um animador avanço no uso de uma forma modificada de MDMA para ajudar pessoas que sofrem de câncer no sangue", disse o professor John Gordon, da Escola de Imunologia e Infecção da universidade inglesa.

"Embora não queiramos dar às pessoas falsas esperanças, os resultados desta pesquisa demonstram o potencial para avanços nos tratamentos nos próximos anos", acrescentou.

A equipe de cientistas descobriu que a dose de MDMA requerida para tratar um tumor poderia ser fatal, portanto, trabalhou no isolamento das propriedades anticancerígenas da droga.

Agora, eles estão estudando formas de conseguir que moléculas de MDMA penetrem nas paredes das células cancerosas mais facilmente.

O doutor David Grant, diretor científico da instituição beneficente Pesquisa de Leucemia e Linfoma, que financiou parcialmente o estudo, disse: "a perspectiva de sermos capazes de atacar o câncer no sangue com uma droga derivada do ecstasy é uma proposta genuinamente excitante".

"Muitos tipos de linfoma permanecem difíceis de tratar e necessitamos desesperadamente de drogas não tóxicas que sejam eficazes e tenham poucos efeitos colaterais", acrescentou.

As descobertas foram publicadas na edição bimestral da revista Investigational New Drugs.

Ferigla fala sobre Ayahuasca



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Psicoscópio: olhando para o transe

Por: Fernando Beserra
Fonte: Hempadão - Portas da Percepção


Hoje no Portas da Percepção vamos falar de mais assuntos tabu: êxtase e transe. Mas, por que diabos, falar de transe? Ora, nada mais normal, na medida em que usuário de enteógenos comumente tem experiências extáticas que relatam como iluminações súbitas e descidas ao Hades. Estas experiências “místicas” foram interpretadas ao longo da história, em diversas partes do globo terrestre, de formas bastante diversas. Mais do que isso, serviram a finalidades distintas.


Entre o incrível e o patológico, a saída da percepção habitual era considerada em algumas tribos como uma saída da alma do corpo, sendo o corpo invadido por outros espíritos, bons ou maus. De acordo com os índios yaruros da Venezuela quando os xamãs saíam de seus corpos, voando em direção à terra dos espíritos, deixavam atrás de si uma casca da personalidade, servindo esse resíduo de canal de comunicação que eles estabelecem com os poderes sobrenaturais. Já o cristianismo tradicional perseguiu as formas de transe, levando-as a rituais de exorcismo.

O fato é que a possessão já ocorreu em distintas realidades, mesmo políticas. Se, por um lado, o transe era um veículo extático dos xamãs, tantas vezes marginalizados, ou, em muitas sociedades, uma das únicas formas de resistência das mulheres ao patriarcado, por outro, o transe também já serviu para reiterar a ordem dominante. Em algumas sociedades, portanto, o xamã se confundia com o líder soberano da aldeia, e, quanto mais soberano, mais vil e cruel. E, quanto mais cruel, menos permitia que outras pessoas entrassem em transe, já que apenas ele poderia ter contato com realidades extra-mundanas que, em última análise, só serviam para reforçar seu poder.

 
As Portas da Percepção, portanto, foram bem vigiadas em períodos da história onde uma única forma de verdade pode ser digerida. Para criar descrédito aos psiconautas, aos que alcançam estados extra-ordinários através do uso de psicodélicos, políticos e gurus repetiram sistematicamente que isso se tratava de “religião instantânea”, portanto, sem valor, superficial e efêmera. Este julgamento, é claro, esta plenamente ligado à lógica protestante de que só é possível alcançar a graça através do trabalho (tripalium) longo, doloroso, árduo, ou, dizendo de outro modo, através do sofrimento, na mimese de Cristo.

 
Segundo Ann Shulgin, esposa de um dos maiores químicos dos psicodélicos, que apresentaremos num post vindouro, o uso de psicolíticos (enteógenos) está relacionado a vários distintos estados como alegria, prazer, experiência religiosa, sensações alteradas, etc. A nossa visão de que apenas um deles é possível deve-se a nossa típica lógica ocidental “ou-ou”, quer dizer, acreditamos que apenas é possível “ou uma coisa” ou outra, tratando diferentes elementos como opostos absolutos. Na prática, sabemos que a lógica clássica não se adapta a experiências invulgares de consciência.

 
Para finalizar nosso papo de hoje, fica fácil começarmos a identificar na contemporaneidade quem está de qual lado, ou não? Enquanto Gideon procura criar redes de poder reacionário, indo contra a diferença e a alteridade, reforçando seu poder, outros procuram, através dos psicodélicos, democratizar a si mesmos e ao mundo, tentando tornar este último um lugar de acolhimento da diferença, pois, afinal, por trás dos véus de Maia, estamos todos inter-ligados.

 
Cabe uma frase de F. Nietzsche, para que tomemos cuidado, e, ainda mais, para aqueles que procuram de qualquer modo achar bodes expiatórios para se auto-promoverem, pois podem encontrar no espelho o diabo que imaginavam ver no outro:

 
Aquele que luta com demônios deve acautelar-se para não tornar-se um também, quando se olha muito para o abismo, o abismo olha para você.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Campanha: Maconheiro Sangue Bom

por Laila Sena

Há um tempo eu recebi um pedido de um querido amigo: Divulgar e ajudar na campanha que ele estava organizando, junto ao Movimento pela Liberação da Maconha, para Doação de Sangue. A campanha vem para comemorar a portaria 1.353, publicada pelo Ministério da Saúde (D.O.U. 14/06/2011), onde ditam novas regras para a doação, como:

- A orientação sexual (heretossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) não deve ser usada como critério para seleção de doadores de sangue;

- Menores de idade (a partir dos 16 anos) podem ser doadores de sangue mediante a autorização prévia de seu responsável legal;

- A idade máxima para a doação agora vai até os 68 anos;

- O uso de maconha impede a doação por 12h. Antes o impedimento era de 30 dias.

Pensando nisso, o Movimento pela Liberação da Maconha se reunirá no próximo sábado, dia 20/08, para doação em massa no Hemorio. A campanha já conta com cerca de 1.565 doadores voluntários, mobilizando diversos estados do Brasil.

HemoRio:
Mobilização: Maconheiro sangue bom!
Dia 20/08, a partir das 10h.
Rua Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro

Fonte: Veia Social

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fique de olho!

Plantando Consciência levanta o debate sobre a construção (ou não) da usina hidroelétrica de Belomonte no Xingu (Altamira-PA).

Confira AQUI

sábado, 13 de agosto de 2011

Cannabis

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Uso contemporâneo do badoh negro


Eu, em minha ignorância computadorística, não estava fazendo o video funcionar. Valeu Zen pela ajuda!

Amanhã o video estará saindo no Hempadão.

Eu queria ainda concertar alguns pequenos erros, mas quem viu falou que achou bacana.

Então vai assim mesmo, rs.

Abraços enteogenicos!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

MANIFESTO DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

Valeu CFP! Representou muito bem os psicólogos.

O debate sobre tema das drogas vem ocupando todos os espaços sociais, não permitindo a nenhum cidadão, mostrar-se indiferente ou alheio. Da mesa do jantar às rodas de conversa no trabalho, das escolas aos becos, do zum-zum no transporte coletivo aos gabinetes políticos, da polícia à igreja, da imprensa às praças públicas e as casas legislativas, um mesmo tema: a droga. As conversas giram sempre em torno da receita para o que não tem receita, nem nunca terá! Não é mera poesia, é do humano não caber em receitas. Mas, neste caso, a receita para o que escapa à norma foi dada. A prescrição médico-psicológica-jurídica-social e política sentencia: fora de nós, fora da civilização, rumo aos confins do humano. Sem compaixão com a dor e, sobretudo, sem respeito à cidadania do outro, mas também à nossa, este veredito arbitra sobre a questão de modo único, tota l e violento. O que ele revela sobre nossa sociedade?

O modo como o debate é feito – barulhento, autoritário, monotemático – faz pensar que muito se fala para que não se veja, no espelho da pergunta, o retrato de outras mazelas e injustiças, ainda não superadas: a falta de escola, a fome, a ausência de trabalho, de cultura, de lazer e de moradia para todos, para ficar nas mais recorrentes formas de violação de direitos, convivem lado a lado com novos problemas e são indicadores de fragilidades sociais que retratam a perpetuação da má distribuição da riqueza coletivamente produzida. A inserção das pessoas que vivem a ausência de direitos nas redes do tráfico tem como resultado esse cruel mercado de trabalho para jovens, crianças e adultos pobres.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Israel Regulamenta Produção e Importação de Maconha Medicinal!

Fonte: Hempadão


Enquanto o Brasil sofre com o avanço de um terrorismo cristão-reacionário sobre males que a maconha pode fazer a família, outros países caminham para uma relação bem mais pacífica com a erva. Quem acaba de entrar na roda da legalização é Israel, que aprovou na manhã deste domingo a legislação que permite o cultivo e importação da maconha para fins medicinais.
No país onde a caretice e o preconceito perderam espaço o fundamento científico “O Gabinete aprovou as instruções e supervisão necessárias para a provisão de cannabis para usos médicos e de pesquisa, em reconhecimento que o uso médico da maconha é necessário em alguns casos", diz o comunicado.
Na estimativa do próprio governo israelense cerca de seis mil pessoas, a maioria portadora de doenças crônicas e terminais, já desfrutam do potencial terapêutico da cannabis. "O Ministério da Saúde, em coordenação com a Polícia israelense e a Autoridade Antidrogas supervisionarão ditas instruções e também serão responsáveis pela importação e o cultivo local.”
Seguindo a maré da legalização o diretor-geral Boaz Lev explicou que parte da maconha destinada aos pacientes será importada de países como Canadá e Holanda, "que demonstraram grande experiência no cultivo, controle de qualidade e supervisão dos ingredientes ativos.
Mas o uso de maconha medicinal entre cidadãos israelenses não é nenhuma novidade. Em dezembro de 2009 uma equipe de reportagem do Fantástico já tinha apresentado na TV brasileira como ocorria essa relação homem – planta por lá. Vale a pena ver de novo!

sábado, 6 de agosto de 2011

Droga artificial simula efeito de maconha e é vendida ‘disfarçada’

 
O fabricante, no entanto, já enfrenta problemas típicos do sucesso de qualquer produto: as falsificações.

A maconha artificial mais popular nos EUA, vendida como incenso, a K2 é alvo de resenhas em sites especializados, que também publicam vídeos ensinando a usá-la.
O fabricante, no entanto, já enfrenta problemas típicos do sucesso de qualquer produto: as falsificações.

Os inventores da K2 –uma alusão à montanha no Himalaia– até criaram um “selo de originalidade” para os pontos de venda, conforme seu próprio site indica, mas ainda há muitas cópias “piratas” por aí.

“Os usuários muitas vezes não fazem ideia do que estão usando. Eles se baseiam nos efeitos que os traficantes dizem que aquela droga vai ter”, diz Rafael Lanaro, do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital de Clínicas da Unicamp.

“O assunto está ganhando cada vez mais espaço nos congressos de toxicologia, mas ainda há pouca literatura sobre os efeitos, sobretudo os de longo prazo, dessas drogas”, conclui.

SEM CONTROLE
O uso das drogas artificiais vem crescendo. Um estudo britânico divulgado na semana passada diz que a mefedrona (usada para fazer similares de cocaína e ecstasy) já é tão popular quanto a cocaína no Reino Unido. Mesmo assim, a maioria dos países ainda engatinha em seu controle.

Boa parte da Europa e os Estados Unidos estão se esforçando na proibição dessas substâncias, mas basta uma pequena engenharia química para que as drogas retornem à “legalidade”.

“É muito fácil fazer uma pequena alteração química que muda sua nomenclatura”, diz Lanaro.

Nos Estados Unidos, a maior frente de batalha é contra os canabinoides sintéticos. Trinta e oito dos 50 estados americanos baniram ou aguardam legislação para banir a venda dessas substâncias em seu território.

Por meio de sua assessoria, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse que, no Brasil, a análise e o subsequente banimento de substâncias vem da demanda de policiais e da própria população. No caso da recém-proscrita mefedrona, o apelo veio da Polícia Federal.

Apesar da proibição, coibir a venda e o uso dessas substâncias deve ser complicado. “Elas são mais difíceis de apreender porque os policiais não estão familiarizados com elas, a apresentação pode ser aparentemente inofensiva”, avalia Lanaro.

Testes comuns de detecção de drogas não costumam identificá-las. A maioria passa desapercebida pelos cães farejadores.

Clique aqui e veja o video da Spice K2

Fonte: hnews