terça-feira, 29 de junho de 2010
'MACONHA É UMA DAS SUBSTÂNCIAS MAIS SEGURAS', DIZ ESPECIALISTA
terça-feira, 22 de junho de 2010
Dia de combate às drogas: chamada para o combate contra o preconceito e a hipocrisia
A ONG Psicotrópicus, com apoio do Growroom e do Viva Rio convidam para re-pensarmos, pois, neste dia de "combate as drogas" que rumos temos tomado sobre esta temática.
domingo, 20 de junho de 2010
Lançamento do livro "Drogas e Cultura: novas perspectivas" no Rio de Janeiro
O livro é excelente, realmente recomendo. Infelizmente estarei trabalhando no dia do lançamento no Rio de Janeiro. Quem estiver lá e puder nos informar o que passou, todos os interessados na temática substâncias psicoativas ficam agradecidos.
Documentário da BBC sobre Carlos Castaneda
No Plantas Enteogenas colocaram o link para o documentário completo da BBC sobre Castaneda. Segue o LINK
Segue abaixo o primeiro video.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Blog "Sobre drogas" fechas as portas por tempo indeterminado
Esperamos que o blog possa retornar em breve, considerando que era, na maioria dos seus escritores, uma luz antiproibicionista em meio a um jornal poderoso e tantas vezes conservador.
A notícia colocada no blog por Paulo Mussoi segue abaixo:
domingo, 13 de junho de 2010
Espitirualidade enteogênica como um direito humano
Espitirualidade enteogênica como um direito humano
O ensaio que se segue é um trecho editado do livro A Evolução Enteogênica: Psicodélicos, Consciência e o Despertar do Espírito Humano, de Martin W. Ball.
Traduzido por Mirador e postado originalmente em plantasenteogenas.org
O verdadeiro coração de qualquer religião ou tradição espiritual é a experiência espiritual direta. É a partir da experiência imediata do sagrado que as tradições surgem, crescem e assumem uma vida própria como instituições e sistemas de crença. No entanto, sem a experiência inicial - inspiração que dá origem à tradição, há muito pouco para se estabelecer as bases de uma tradição.
Não é difícil ver que esta proposição básica é verdadeira. Nas "grandes" tradições do mundo, ou seja, as mais populares e bem estabelecidas tradições, encontramos pessoas que estiveram profundamente imersas na experiência espiritual direta. Na tradição judaica, encontramos figuras majestosas como Moisés, que conversou com Deus sobre a montanha, recebendo mensagens e instruções diretamente do além. Mais tarde, na tradição cristã, temos a figura de Jesus, percebendo e experimentando a sua própria divindade. Adiante, encontramos Mohammed na tradição islâmica, com seu voo extático ao céu para comungar com Deus.
No Oriente, aparecem muitos outros exemplos. No budismo, temos a figura mística do Buda, iluminado por meio da meditação sob a figueira. Na tradição taoista, encontramos o sábio Lao Tzu e sua obra, o Tao Te Ching. As tradições hindu e Jainista também possuem inúmeros e significativos santos e místicos, todos inspirados por suas experiências pessoais de iluminação.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Frase do dia
Ernst Junger
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Redução de danos: um processo em evolução
Fonte: Comunidade Segura
Por: Christiane Sampaio
As estratégias de redução de danos, segundo o Manual de Redução de Danos
– Ministério da Saúde (2001), constituem um conjunto de medidas no
campo da saúde pública voltadas para minimizar as conseqüências
adversas ao uso de drogas. O princípio fundamental que as orienta é o
respeito à liberdade de escolha, à medida que os estudos e pesquisas
realizados apontam que alguns usuários não conseguem e não querem parar
de usar drogas, mas esses precisam ter os riscos minimizados para a
infecção pelo HIV e hepatites.
A redução de danos no Brasil surgiu em meados da década de 1990, como estratégia de enfrentamento a epidemia de Aids, que então ocorria no país. Para dar combate aos malefícios que cresciam rapidamente, o Ministério da Saúde, em parceria com organizações governamentais, ONGs e universidades, implementou os Programas de Redução de Danos (PRD) a partir de 1995, após uma tentativa pioneira, porém frustrada, na cidade de Santos (SP), em 1989.
Entrevista com Jonathan Ott
Tradução: Fernando Beserra
Embora hoje dedicado à investigação sobre autonomia energética e alimentação em seu rancho mexicano, desde os anos 70, Ott tem realizado um enorme trabalho de documentação científica e divulgação sobre drogas em todo o mundo. Informa, ou em suas próprias palavras, entretém "porque às vezes é mais importante do que tentar entreter do que informar o tempo todo. Se não for divertido, ninguém presta atenção...." A conversa promete.
Diagonal: Como começou a difundir sobre este tema?
Ott: Nos anos 70 havia muita demanda por informação. Organizei minha primeira conferência em 1976. Então, infelizmente, nos anos 80 há um parêntesis sobre o assunto, ao entrar Ronald Reagan na Casa Branca. Com sua reeleição deixei o E.U.A. e tornei-me refugiado fármaco-político no México, onde eu tenho vivido desde então. Antes dos anos 80 havida sido bastante liberalizada a situação nos EUA., com 11 estados despenalizando a maconha (marihuana), já que o próprio Carter tinha sido eleito com o apoio de uma plataforma para a despenalização nacional da maconha. Agora, a história está se repetindo o que havia sido aberta na década de 70 sobre a despenalização.
Minha intenção inicial era por informação fidedigna na mão das pessoas. Hoje temos mais e melhor documentação e divulgação popular do que em outros ramos da ciência. Agora há muito boa literatura e o que importa é ter acesso as plantas mesmas. Eu não busco publicidade e ser famoso, trato de fazer difusão. Sou um propagandista que vai contra a propaganda maior. Os enteógenos podem nos despertar para ver esta realidade, ou podem ser puro entretenimento, o que também me parece bom, não tenho nada contra. Para mim é fonte de informação, é uma ferramenta de conhecimento que abre muitas outras portas.
domingo, 6 de junho de 2010
Sobre a nomenclatura para substâncias similares à mescalina e por que isso importa
Fonte: Enteogenos.org
A compilação de citações abaixo é um ótimo histórico de como e por que foi necessária a criação da palavra "enteógeno".
O original em inglês pode ser lido no site do Council on Spiritual Practices.
Sobre a nomenclatura para substâncias similares à mescalina e por que isso importa
compilado por R. Jesse
1957:
Tenho tentado encontrar um nome apropriado para os agentes em questão: um nome que incluirá os conceitos de enriquecer a mente e expandir a visão [de mundo]... Minha escolha -- por ser clara, soar bem e não estar contaminada por outras associações -- é "psicodélico", manifestador da mente. [destaque adicionado]
-- Humphry Osmond, "A Review of the Clinical Effects of Psychotomimetic Agents," Annals N.Y. Acad. Sci., 14 de março de 1957
sexta-feira, 4 de junho de 2010
História Natural e Química do Ololiuhqui
Páginas
Tradução: Fernando Beserra
Depois da conquista do México em 1521 uma série de cronistas espanhóis, dos séculos XVI e XVII, fazendo referência as práticas religiosas dos astecas e de outros grupos indígenas, descreveram o uso ritual de umas sementes enteogênicas chamadas ololiuhqui “coisas redondas”. Se afirmava que as sementes procediam de uma planta chamada coaxihuitl ou coatlxoxouhqui “planta serpente” ou “serpente verde”. A planta aparecia ilustrada no Codex Florentino de Sahagún, e pertenciam de forma inconfundível a família das Convulvulaceae, a família da enredadera e dos dondiegos de dia (Hernández 1651; Hofmann 1980; Sahagún 1950; Sahagún 1982; Schultes e Hofmann 1980; Taylor 1944; Taylor 1949; Wasson 1963). Sahagún descrevia o uso das sementes ololiuhqui em diversos rituais e em fitoterapia como tratamento tropical contra a gota, combinado com fungos (hongos) enteogênicos (veja capítulo 5), diversas espécies de Datura (ver apêndice A) e outras plantas. Para o tratamento da “febre aquática”, que se supõe ser a malária ou outra enfermidade similar, os médicos astecas prescreviam a ingestão de um super-enteógeno que consistia da combinação de sementes ololiuhqui, peyote (ver capítulo 1), fungos (hongos) enteogênicos e espécies de Datura (Sahagún 1950; Sahagún 1982).