A matéria abaixo é da Folha.com. Infelizmente Pedro Abramovay sai do Senad (secretaria nacional sobre política sobre drogas), onde iniciou com pé direito, pensando sobre novas estratégias para superar os fracassos e insucessos da guerra as drogas.
Forças poderosas, que fortaleceram ao longo do último século um forte "narcotráfico" armado e perigoso, aparentemente continuam com muita força no governo. Neste sentido podemos citar a declaração do ministro da justiça, dentro de nossas (in)justas políticas de droga, que disse que os planos do governos eram opostos aos de Abramovay, isto é, que o (des)governo brasileiro pretende endurecer as penas para quem participasse de organizações criminosas.
Matéria abaixo:
Pedro Abramovay, que irritou o governo ao defender o fim da prisão para pequenos traficantes, deixou a Senad (Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas). É a primeira baixa importante do governo Dilma.
Visto como um jovem "prodígio" dentro do governo Lula, Abramovay ocupou a Secretaria Nacional de Justiça. Assumiu a Senad no início do ano, quando ela passou para o Ministério da Justiça.
Luciana Whitaker-05.jun.2009/Folhapress |
Em entrevista há cerca de 10 dias ao jornal "O Globo", Abramovay se mostrou favorável que o governo enviasse ao Congresso um projeto para tornar padrão um entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) que respalda o uso de penas alternativas para a lei de drogas.
Os juízes poderiam, dessa forma, aplicar penas alternativas a quem se encontra na situação intermediária entre usuário e traficante, desde que fosse réu primário.
A afirmação irritou o Planalto. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, descartou que o governo estivesse analisando a proposta e disse que se tratava de uma declaração de cunho "pessoal" de Abramovay.
Cardozo chegou a dizer que a proposta do governo era oposta, com endurecimento da pena para quem participasse de organizações criminosas.
Abramovay será substituído pela secretária adjunta da Senad, Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte.
1 comentários:
É uma pena, achei que essa poderia ser a hora. mas pelo jeito será dificil encaixar um tema tão relevante na agenda do governo. Ainda serão necessárias muitas e muitas mortes...
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