domingo, 30 de maio de 2010

Termos de Jonathan Ott e seus significados:


Termos de Jonathan Ott e seus significados:


Reforma Enteogênica


Chamo Reforma Enteogênica a re-conexão do ser humano atual com sua herança cultural mais importante: o nexo com a tradição espiritual de experiência direta com o divino, que têm informado nossa cultura desde suas origens.


Diante dos comentários de Juanjo Pineiro “Nos dizia antes, quando não estávamos gravando, que a religião, ou o que entendemos por religião, é uma estafa” o mesmo Jonathan Ott nos diz:


Bem, usei esta palavra sim; digamos que é um teatro, a religião se baseia em uma comunhão formal, não substancial, com um sacramento placebo e é – tal e como a denomino – uma defesa contra a experiência religiosa ou divina; a religião estabelecida é uma espiritualidade materialista ou materialismo espiritual. Agora estamos reconectando com a verdadeira religião que é a experiência direta do divino, ver o universo mais como energia que como matéria e esta experiência é a que catalisam os enteógenos. Eu vejo os enteógenos mais propriamente como os anticorpos do ecossistema contra o câncer do materialismo. É um movimento muito importante e que está pondo-se de pé; começou faz mais de um século, em dois continentes diferentes, e posteriormente, quando eu já estava em pé, esta Reforma Enteogênica chegou ao mundo ocidental científico através da industria farmacêutica. Só mais tarde, graças ao trabalho de Wasson, se ligou tudo isso em um campo unificado da cultura humana.


Estamos agora por ver as conseqüências deste feito, que vão aparecer proximamente. Eu opino que irão muito além do que há 500 anos com a reforma política e econômica da Igreja de Roma, acrescentado o primeiro contato entre Paleogea e Neogea. Esta mudança que se acerca é muito mais fundamental e importante e vai mudar as coisas proporcionalmente mais.


Idiosioncrasia bioquímica


A idiosincrasia é um termo farmacológico, cuja expressão primitiva foi a teoria humoral de Hipócrates, embora o chamamos “Galenismo”. Cada pessoa – sobre tudo seu cérebro – é um fenótipo único, com taxas variáveis (e plásticas) de enzimas chaves, neuroreceptores, sem falar do substrato anatômico. Por tanto, cada qual varia em suas reações a qualquer alimento ou fármaco, que só se diferenciam entre si por critérios culturais arbitrários, pois o fármaco não é mais que uma sorte singular de alimento.


Chauvinismo farmacológico


Refere-se a prejuízos quanto a fármacos, louvando o fármaco de referência de alguém em prejuízo dos outros fármacos de predileção alheia, que frequentemente vêem a ser estigmatizados.


Referências de Psiconautas> exploradores de la consciencia de Juanjo Pineiro


Tradução e seleção: Fernando Beserra


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