domingo, 20 de março de 2011

Pesquisa indica: Brasileiro é contra usuário de drogas fazer tratamento compulsório

Em pesquisa realizada pelo Portal de Notícias do Senado Federal, a proposta macabra do reacionário deputado de fazer um tratamento obrigatório a todo usuário de "drogas" (leia-se, substâncias psicoativas tornadas ilícitas), foi rechaçada pela comunidade civil.

Os resultados estão no link abaixo:


Você é a favor ou contra a proposta que obriga o usuário de drogas a fazer tratamento em clínica de recuperação (PLS 111/2010)?


E você leitor, o que acha da proposta do sujeito?

- Em breve faremos a análise do projeto

Abraços enteogenicos

3 comentários:

Anônimo disse...

Galera do enteogêncio, tudo bem? Me chamo Diogo Sá e sou um dos organizadores do Coletivo Marcha da Maconha de Niterói e também fundador do blog Legalize o Boldo. Venho aqui para pedir um e-mail de contato ou que nos envie um e-mail pois estamos organizando um evento cannábico de suma importância a nossa luta e gostaria de contar com a colaboração de todas na divulgação do mesmo.
E-mail da marcha: niteroi@marchadamaconha.org

Anônimo disse...

Sou a favor do tratamento obrigatório para dependentes químicos.
Não acho que a proposta do Senador seja macabra, a intenção é das melhores.
Macabro é a visão de pessoas jogadas em cada esquina se drogando.

Fernando Beserra disse...

Caro anônimo,

VocÊ pode ser a favor do tratamento para dependentes químicos, entretanto é necessário considerar que:

1 - Nem todo usuário é dependente (comprovado pelas maiores autoridades do assunto, a exemplo do médico da UNIFESP, Dartiu Xavier da Silveira)

2 - O tratamento compulsório é ineficaz, embora ainda seja muito menos nocivo do que pena de prisão.

3 - O projeto é macabro, pois não diferencia usuário ocasional de dependente, não diferencia a substância em questão, e, em última análise, procura criar uma ditadura da normalidade injustificável, invadindo a esfera privada dos indivíduos adultos, tratados como crianças.

É preciso fazer programas de tratamento, prevenção ao uso abusivo. É preciso passar informações sem o ridículo da guerra moral, mas informações embasadas cientificamente para os jovens e contribuir para redução da dependência e também do estigma aos usuários.

Mas, em nada, isso justifica essa proposta estapafurdia!

Não vamos confundir a situação do crack, que merece uma resposta muito melhor a apresentada até então, com a situação, p.ex, do uso de psilocibina por uma população mínima e sem maiores "problemas sociais".

É preciso ter clareza sobre o assunto, pois ele é de extrema importância para nossa vida em sociedade!

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