terça-feira, 27 de abril de 2010

Parte II: “Origens do termo enteógeno”


Parte II: “Origens do termo enteógeno”


Pharmacotheon - > P. 19-20 (Proemium)


Nas palavras de Jonathan Ott (tradução enteogenico):


Este livro versa sobre estes maravilhosos enteógenos, seus misterioso sacramentos vegetais e os princípios ativos que contém. O termo “enteógeno” foi proposto pelos filólogos Carl A. P. Ruck e Danny Staples, pelo pioneiro no estudo dos enteógenos, R. Gordon Wasson, pelo etnobotânico Jeremy Bigwood e por mim mesmo. O neologismo deriva de uma antiga palavra grega que significa “volver-se divino interiormente”, terminou que usaram para descrever estados de inspiração poética e profética e para descrever um estado enteogênico induzido por plantas sagradas.


Este termo substitui as palavras pejorativas “psicotomimético” e “alucinógeno” com suas conotações de psicose e alucinação ou a palavra “psiquedélico” que se associa a cultura popular dos anos sessenta (música, arte psiquedélica, etc), o qual faz que seja inapropriado para referir-se ao uso chamânico de uma planta. Resumi a lógica que justifica o uso da palavra enteógeno no capítulo 1, nota 1 e sugiro ao leitor que consulte os estudos originais donde foi proposto o termo (Ruck et at, 1979; Wasson et al, 1980b).

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