sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fonte: Hempadão

Por: Fernando Beserra
Albert Hoffman é um cientista suíço que não necessita de apresentações. Pai do LSD, além de ter sintetizado a psilocibina, LSA, etc., veio a falecer em 2008, aos 102 anos. Hoffman chegou a falar que o seu “filho problema” (o LSD), era uma medicina da alma, e teve excelentes resultados aplicados à psicanálise, entretanto, a proibição e os usos irresponsáveis abalaram sua criação. Contudo, é mister ressaltar que o Dr. Hoffman acreditava piamente que sua criança problema poderia ainda vir a ser uma “Wonder child”.
Steve Jobs, co-criador da gigante Apple, faleceu recentemente (outubro de 2011) e foi um entusiasta do LSD. Chegou a dizer abertamente que experimentar LSD foi uma das duas ou três coisas mais importantes que fez em sua vida. “Pense diferente”, o slogan da Apple, é um selo da experiência com enteógenos, e Steve chegou a dizer: “Quando eu estou ‘com’ LSD e escutando alguma coisa que é puro ritmo, isso me leva a outro mundo e em outro estado cerebral onde eu parei de pensar e comecei a saber”. Fato é que as experiências de ácido sempre foram muito caras a importantes personalidades do mundo da computação. O próprio Timothy Leary após uma experiência com LSD alterou radicalmente sua perspectiva naturalista e zen em direção as inovações tecnológicas.

Finalmente cartas entre Steve Jobs e Albert Hoffman foram divulgadas no livro: “This is your country on drugs: the secret history of getting high in America”. Nas cartas, Hoffman, com seus 101 anos, ao falar/perguntar sobre as experiências com LSD de Jobs, que influenciaram significativamente sua vida e o desenvolvimento de tecnologias da Apple, de modo muito positivo, solicita ao empresário que atente para pesquisas que atualmente estão sendo realizadas com fundos do MAPS (Multidisciplinary Association for Psychodelic Study), orientadas pelo psiquiatra Peter Gasser. Isto é, Hoffman pede que Jobs ajude a causa, a tornar a “Criança Problema” numa “Criança Maravilhosa”.

Segundo o criador e líder do MAPS, Rick Doblin, Steve entrou em contato, mas não deu suporte à organização, e ainda munia ideias do tipo: “jogue ácido no reservatório de água e ligue todo mundo”, o que causou em Doblin grande decepção.

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