
Albert Hoffman é um cientista suíço que não necessita de apresentações. Pai do LSD, além de ter sintetizado a psilocibina, LSA, etc., veio a falecer em 2008, aos 102 anos. Hoffman chegou a falar que o seu “filho problema” (o LSD), era uma medicina da alma, e teve excelentes resultados aplicados à psicanálise, entretanto, a proibição e os usos irresponsáveis abalaram sua criação. Contudo, é mister ressaltar que o Dr. Hoffman acreditava piamente que sua criança problema poderia ainda vir a ser uma “
Wonder child”.
Steve Jobs, co-criador da gigante Apple, faleceu recentemente (outubro de 2011) e foi um entusiasta do LSD. Chegou a dizer abertamente que experimentar LSD foi uma das duas ou três coisas mais importantes que fez em sua vida. “Pense diferente”, o slogan da Apple, é um selo da experiência com enteógenos, e Steve chegou a dizer: “Quando eu estou ‘com’ LSD e escutando alguma coisa que é puro ritmo, isso me leva a outro mundo e em outro estado cerebral onde eu parei de pensar e comecei a saber”. Fato é que as experiências de ácido sempre foram muito caras a importantes personalidades do mundo da computação. O próprio Timothy Leary após uma experiência com LSD alterou radicalmente sua perspectiva naturalista e zen em direção as inovações tecnológicas.

Finalmente
cartas entre Steve Jobs e Albert Hoffman foram divulgadas no livro: “
This is your country on drugs: the secret history of getting high in America”. Nas cartas, Hoffman, com seus 101 anos, ao falar/perguntar sobre as experiências com LSD de Jobs, que influenciaram significativamente sua vida e o desenvolvimento de tecnologias da Apple, de modo muito positivo, solicita ao empresário que atente para pesquisas que atualmente estão sendo realizadas com fundos do MAPS (
Multidisciplinary Association for Psychodelic Study), orientadas pelo psiquiatra Peter Gasser. Isto é, Hoffman pede que Jobs ajude a causa, a tornar a “Criança Problema” numa “Criança Maravilhosa”.
Segundo o criador e líder do MAPS, Rick Doblin, Steve entrou em contato, mas não deu suporte à organização, e ainda munia ideias do tipo: “jogue ácido no reservatório de água e ligue todo mundo”, o que causou em Doblin grande decepção.
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